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Acompanhante Terapêutico | Evento reúne profissionais da Holiste

Realizada na Faculdade de Tecnologias e Ciências – FTC, mesa redonda discutiu a prática do Acompanhante Terapêutico no tratamento em Saúde Mental.

Idealizada e organizada por psicólogo Ueliton Pereira, psicólogo da Holiste, a mesa redonda A Clínica do Acompanhante Terapêutico aconteceu no auditório da FTC, contando com a presença da psicanalista Clarissa Metzger (ACASA/ SP) e das ATs da Holiste Isabel Castelo Branco e Itatiara Xavier. O evento reuniu estudantes, professores e profissionais da Saúde Mental.

 

A importância do AT no tratamento em Saúde Mental

Para Itatiara Xavier, uma das principais vantagens do trabalho do AT é a possibilidade de adequar a assistência às necessidades do paciente: “A proposta se estende à necessidade do sujeito. Se o paciente precisa de acompanhamento durante a noite, o profissional o acompanhará à noite. Se é nos finais de semana, idem. Se a necessidade do paciente é ter um acompanhamento no seu ambiente laboral ou de estudos, o AT estará preparado para ajustar-se e atender esta demanda. Não há um enquadramento pré-definido, não é um atendimento em consultório, mas sim uma adaptação à necessidade daquele indivíduo naquele determinado momento”.

 

Isabel Castelo Branco complementa: “Mas este acompanhamento não consiste simplesmente em estar com o paciente nestes ambientes ou situações. Trata-se em um trabalho especializado, muito específico, que trabalha as peculiaridades de cada caso. Antigamente o acompanhamento terapêutico era uma “função”, uma “tarefa” realizada por diversos profissionais da área da saúde; hoje é necessário que o profissional esteja preparado para desempenhar este tipo de atendimento, munido de técnicas específicas para trabalhar as particularidades de cada indivíduo” – pontua.

 

O Acompanhamento Terapêutico tem se mostrando uma poderosa ferramenta de ressocialização do paciente com transtorno mental, uma vez que permite uma abordagem que proporciona a inserção do sujeito sem negar as suas particularidades e a sua individualidade, devolvendo gradativamente a sua autoconfiança e qualidade de vida. Para Ueliton Pereira, a prática do AT possibilita um contato com o paciente que as outras modalidades de atendimento não contemplam: “O AT possibilita que o profissional de saúde mental esteja presente em situações do cotidiano do paciente. Além disso, esse tipo de intervenção pode ser realizada com o paciente internado, em tratamento ambulatorial ou em regime de hospital dia, o que demonstra sua versatilidade”.