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ALZHEIMER E DISTÚRBIOS DE COMPORTAMENTO NA DEMÊNCIA

Na edição de outubro do Desafios do Envelhecimento, o geriatra Adriano Gordilho apontou as características dos distúrbios de comportamento na demência, sobretudo na doença de Alzheimer.

A demência é uma doença mental que causa uma série de prejuízos cognitivos, como alterações da memória e raciocínio, dificuldade de concentração, podendo vir acompanhada de distúrbios de comportamento.

Entre as demências, talvez a Doença de Alzheimer seja a mais comum, uma desordem neurodegenerativa que afeta o cérebro e provoca deterioração das funções cerebrais, como a memória e a linguagem.

“As questões que mais trazem desafios para o paciente e a equipe profissional são os distúrbios comportamentais da demência. São sintomas relacionados a alterações na percepção, humor e comportamento, que frequentemente ocorrem em pacientes com demência”, afirma Adriano Gordilho.

Assista à palestra:

Distúrbios no comportamento

O aumento da expectativa de vida pode ser uma provável explicação para o aumento de diagnósticos de Alzheimer. Quase 44 milhões de pessoas vivem com a doença no mundo, sendo que a expectativa é que esse número chegue a 75 milhões em 2030.

Uma das características dos transtornos comportamentais na demência é a ausência de controle do comportamento, onde o indivíduo por vezes age de forma inadequada ou disruptiva (gritando ou jogando coisas).

Sintomas neuropsiquiátricos

De acordo com o especialista, as demências provocam sintomas neuropsiquiátricos que afetam três eixos: cognição, capacidade funcional e comportamento, podendo apresentar múltiplos fatores isolados ou combinados, que podem levar prejuízos que interferem diretamente na vida cotidiana do paciente.

“Quando gerados por causas médicas temos, por exemplo, desidratação e, mais ainda, a infecção urinária. É impressionante a quantidade de pacientes que fazem apatia, agitação ou irritabilidade quando estão com infecção urinária. Além disso, temos os marcadores demenciais, como: desativação social, perambulação noturna, desinibição e hipersexualidade”, finaliza o geriatra.