O diagnóstico é feito pelo médico especializado, que é o psiquiatra. Ele avalia as funções psíquicas através da observação direta do próprio paciente e das informações trazidas por ele e pelos seus familiares e/ou pessoas próximas. Exames laboratoriais ajudam, mas não substituem a observação clínica e nem são conclusivos. O diagnóstico não é um “rótulo” nem um “estigma”, mas uma ferramenta para direcionar as intervenções terapêuticas dos profissionais de saúde. As classificações internacionais de diagnóstico, como a CID 10 ou DSM IV, são de natureza administrativa e política, e, por isso, estão sempre limitadas e defasadas em relação ao desenvolvimento das pesquisas e das diversas escolas de pensamento psiquiátrico.