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Encontros Holiste, Segundo Evento

O segundo evento do Encontros Holiste acontecerá no dia 26 de outubro, abordando os temas “Como lidar com a Dependência Química”, com o psicólogo Pablo Sauce e “Tratamento Ambulatorial e Internamento: Quando são necessários? ”, com a psiquiatra Fabiana Nery.

O Encontros Holiste é um evento gratuito voltado para familiares que lidam com pacientes com transtornos mentais.

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COMO LIDAR COM A DEPENDÊNCIA QUÍMICA

Nas últimas décadas, a questão da dependência química cresceu de forma expressiva, tornando-se uma questão de saúde pública. Os problemas trazidos pela dependência química não afetam apenas o indivíduo, mas as pessoas ao seu redor, principalmente o círculo familiar.

“O sofrimento não é só do doente. Geralmente, quem convive com ele carrega o maior fardo. Aprender a perceber os sinais indicadores desse quadro em formação, assim como os fatores de risco, é o primeiro passo para pedir ajuda e criar as condições para uma intervenção terapêutica. É sobre isso que queremos conversar com o público”, explica Pablo Sauce.

A dependência química é uma doença psiquiátrica, produzida pela confluência de vários fatores: genéticos, psicológicos e ambientais. Pode ser considerado o último estágio de um quadro progressivo, que começa pelo uso ocasional de substâncias, passa pelo uso abusivo destas até o desenvolvimento de uma dependência crônica.

 

TRATAMENTO AMBULATORIAL OU INTERNAMENTO

Sempre que possível, o tratamento médico será realizado em nível ambulatorial. Entretanto, existem situações que exigem o tratamento em um ambiente diferenciado. Por diversas razões, especialmente em casos mais graves, alguns pacientes precisam ser assistidos em um ambiente terapêutico que permita uma abordagem mais intensiva e abrangente no tratamento.

“A indicação da internação em psiquiatria se fundamenta na necessidade de tratar um estado patológico que ameace o bem-estar do portador ou das pessoas ao seu redor, ou de ambos. Sendo assim, a internação é hoje um instrumento que não raras vezes salva vidas, especialmente naquelas situações em que se constata um considerável risco de suicídio”, explica Fabiana Nery.

A psiquiatra acha necessário quebrar o estigma em torno do procedimento: “A internação é nada mais que um instrumento de tratamento que, quando utilizado, de forma voluntária ou não, tem como finalidade garantir a melhora do estado mental do paciente com seu retorno o mais rápido possível ao seu meio e às suas atividades de rotina. Tudo isto com o menor comprometimento de seus vínculos sociais ou familiares. ”

 

ENCONTROS HOLISTE

O segundo evento do Encontros Holiste acontece no dia 26 de outubro, às 19h, no Holiste Dia (Rua das Rosas, 658). Inscrições deverão ser feitas pelo site encontros.holiste.com.br. As inscrições são gratuitas, mas as vagas são limitadas.

Encontros Holiste é uma série de eventos que acontecem a cada dois meses, e tem como tema “Conversar é o melhor caminho para entender de saúde mental”. O projeto é voltado para familiares e cuidadores de pessoas que lidam com transtornos mentais.

Os cuidadores, termo que compreende todas as pessoas que dão suporte ao paciente com transtornos mentais (conjugue, filhos, amigos, etc.), geralmente têm que manter tudo ao seu redor: empregos, famílias, filhos, além de cuidar do paciente. A tensão e dificuldades envolvidas podem ser tantas que, muitas vezes, existe o risco do adoecimento do cuidador.

“A ideia do evento, não é trazer palestras técnicas, e sim estimular uma conversa mais próxima entre os profissionais e as pessoas que têm em comum familiares que lidam com os transtornos mentais. Esse é um assunto sensível e delicado, mas que deve ser discutido, visando sempre proporcionar a melhor condição possível para o paciente e também para seus familiares e cuidadores”, explica Dra. Fabiana Nery, psiquiatra e coordenadora do Centro de Estudos Holiste.

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