Quando a família recorre à internação, o primeiro passo da equipe profissional é conscientizá-la sobre o diagnóstico do familiar, explicando seu papel durante o tratamento psiquiátrico.
No entanto, muitas vezes a família tem dificuldades em vivenciar, sozinha, as experiências nocivas decorrentes do transtorno mental, porque é difícil perceber seu ente querido perdendo a autoestima e o controle da própria vida.
Nesta edição das Lives Holiste, o psicólogo, psicanalista e Diretor Técnico da Holiste, Ueliton Pereira, explica qual a “Importância da família no tratamento psiquiátrico” e afirma que, no passado, a participação familiar era negligenciada:
“Não foi desde o início dos hospitais manicomiais que as famílias participavam do tratamento junto com a equipe. Até a década de 50, a participação da família ainda era muito negligenciada”, aponta o psicólogo.