Em entrevista ao programa Manhattan Connection, o psiquiatra Guido May, CEO da GnTech, esclarece os benefícios do teste genético para a construção do plano terapêutico
A depressão é uma doença crônica que atinge, aproximadamente, 6% da população mundial. Independente da gravidade do caso, determinar a abordagem medicamentosa mais adequada para cada paciente pode ser uma tarefa difícil, demandando muitas idas e vindas ao psiquiatra, ajustes na dosagem, trocas de substâncias, o que pode se tornar um processo penoso para o paciente.
Além disso, medicações psiquiátricas podem trazer algum efeito colateral não desejado, desde uma simples perda de apetite às disfunções no sono ou desempenho sexual. Assim, o teste genético se apresenta como uma importante ferramenta para minimizar esses inconvenientes.
“Existem estudos norte-americanos que demonstram que quem faz o tratamento guiado com o teste farmacogenético falta 75% menos ao trabalho do que o paciente que faz o tratamento pela via tradicional, gasta 60% menos com saúde e demanda 67% menos dos planos de saúde” – afirma Guido May.
SAIBA MAIS SOBRE O TESTE GENÉTICO NA HOLISTE
UM GUIA PARA A INTERVENÇÃO DO PSIQUIATRA
A assistência psiquiátrica é basicamente clínica, ou seja: se baseia inteiramente na perícia do médico, desde o momento do diagnóstico até o decorrer de todo o tratamento. Diferente de outras especialidades, não existe um exame de sangue ou de imagem que determine se uma pessoa sofre dessa ou daquela doença mental, ou que demonstre alguma característica biológica relevante ao tratamento.
Por esta razão, é muito difícil estabilizar um transtorno mental de maneira imediata. O tratamento é uma construção conjunta entre o psiquiatra e o paciente, com a responsabilização de ambos durante o processo, o que demanda uma franca troca de informações na busca do melhor plano de tratamento. O teste genético traz dados importantes, que irão auxiliar o psiquiatra nesse processo:
“O teste funciona quase como um GPS farmacológico. Isso diminui bastante a margem de erro, torna o tratamento mais rápido, mais eficaz e mais seguro. A gente mostra como cada remédio se comporta (no organismo do indivíduo) e o médico tem uma chance maior de acertar” – explica o psiquiatra.
O QUE É TESTADO?
Uma dúvida frequente sobre o teste genético é sobre como ele funciona, como vai determinar as melhores medicações para o organismo de determinado indivíduo. O primeiro passo é a coleta do material genético do indivíduo, que acontece de forma bem simples: uma pequena amostra da saliva é coletada e enviada para o laboratório (GnTech). Então, através da análise detalhada do DNA da pessoa, é testada a compatibilidade do organismo com medicamentos para diferentes doenças sistema nervoso central: antidepressivos, ansiolíticos, indutores do sono, medicamentos para o transtorno de déficit de atenção, antipsicóticos, anticonvulsivantes, analgésicos opioides, entre outros.
“É testada uma gama de 79 medicamentos, que são cruzados como uma análise de 500 variantes em 25 genes. A medicina personalizada é uma realidade e ela tende a ser assimilada no cotidiano da prática médica agora nos próximos anos” – avalia o especialista.
ONDE FAZER O TESTE?
O teste genético ainda é novidade no Brasil, e a GnTech é a única empresa a realizá-lo no país. A Holiste já disponibiliza o teste em parceria com o laboratório; a coleta é realizada em nossas dependências, o material é enviado para análise e em um prazo de 45 dias, aproximadamente, o resultado já está disponível.
Para solicitar a realização do teste basta entrar em contato com a Holiste através do telefone: 0800 000 3611.
Assista ao vídeo da entrevista completa: