Crises de raiva que ocorrem de modo impulsivo, em intensidade desproporcional ao contexto, podem ser classificadas como um distúrbio psicológico e necessitarem de um tratamento especializado. Este tipo de comportamento pode causar desconforto nos relacionamentos sociais, com pessoas próximas ou não, devido a sua intensidade.
Em casos frequentes e com características específicas, o indivíduo pode ser diagnosticado com Transtorno Explosivo Intermitente (TEI); o diagnóstico é complexo, devendo ser realizado por um psiquiatra para que não se confunda com uma crise normal de estresse.
Pesquisadores americanos examinaram 200 pacientes e encontraram altas taxas da proteína c-reativa e interleucina-6, substâncias que estão associadas a um processo inflamatório que ocorre como resposta ao estímulo agressivo no organismo humano.
Estas substâncias não são encontradas em outras doenças psiquiátricas, o que permite uma associação direta ao TEI. No Brasil, já existe o desenvolvimento de pesquisas e de alternativas para tratamento da síndrome.