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Tristeza e Depressão: Como Diferenciar? | Vídeo Ciclo de Palestras

“Tristeza e Depressão: Como Diferenciar?”, foi o tema da palestra realizada pelo psiquiatra André Gordilho durante o quarto evento do Ciclo de Palestras Holiste.

 

ASSISTA A PALESTRA “TRISTEZA E DEPRESSÃO: COMO DIFERENCIAR? ” NA INTEGRA

 

É NORMAL FICAR TRISTE?

O aumento do número de diagnósticos no Brasil e a falta de conhecimento sobre o assunto, contribui de certa maneira para uma banalização do termo “depressivo”, ao mesmo tempo cria uma incompreensão em torno da necessidade de lidar com uma emoção básica ao ser humano, que é a tristeza.

Tristeza é uma emoção comum, além de ser normal ficar triste, é importante que experenciamos a tristeza, sem a tristeza não conseguimos experienciar o crescimento.  A tristeza ajuda a reforçar a personalidade, a criar forças”, afirma o psiquiatra.

 

A INFLUÊNCIA DO HUMOR

Humor é a soma total dos sentimentos na consciência em um dado momento.   O humor influencia tudo em nossa vida mental.  André Gordilho cita por exemplo o pensamento, cujo nosso estado de humor pode influenciar desde o curso, a velocidade, a atenção, a memória e  até mesmo o conteúdo.

“O deprimido tende a pensar coisas negativas, conteúdos de catástrofe, de culpa”, explica o palestrante.

 

ENTENDENDO OS ASPECTOS DA DEPRESSÃO

Dr. Gordilho diferenciou a depressão em 03 aspectos: Sintoma, Síndrome e Doença.

“A diferença entre a síndrome para a doença depressiva é que iremos encontrar explicação dos sintomas em outras enfermidades, como por exemplo no hiperiodismo, na doença de Alzheimer, em alguma doença metabólica ou na esquizofrenia”, esclarece o psiquiatra, que alerta também para importância de uma avaliação clínica do paciente que chega com queixa depressiva.

 

DIAGNÓSTICO DE DEPRESSÃO

No diagnóstico da depressão levam-se em conta:

“O humor depressivo e a anedonia são os pilares principais para o diagnóstico da depressão, um desses dois obrigatoriamente precisam estar presente, mas não os dois.  Dessa forma, podemos dizer que é possível ter depressão sem sentirmos tristeza”, esclarece o palestrante.

 

EPIDEMIOLOGIA DA DEPRESSÃO

Estima-se que 15% da população mundial estão sujeitos a depressão.  Segundo dados da OMS, cerca de 11,5 milhões de brasileiros sofram com a doença, o que torna o país o primeiro em número de casos depressivos na América Latina e quinto no mundo.

Dados mostram que mulheres deprimem mais que homens (uma proporção de 2:1), a maior frequência está situado entre 20 e 40 anos, quem possui histórico familiar tem até 3 vezes mais chances de ficar deprimido em relação a população geral.

“Esses números mostram o quanto é comum encontrar pessoas deprimidas.  O impacto da depressão é frequentemente subestimado.  A OMS considera a depressão como a primeira causa de incapacitação entre todas as doenças médicas.  Essa é com certeza uma doença para ser levada a sério”, alerta Dr. Gordilho.

 

SAIBA MAIS SOBRE A DEPRESSÃO
ASSISTA O VÍDEO DA SÉRIE “DESMISTIFICANDO A SAÚDE MENTAL” QUE TRATA SOBRE A DEPRESSÃO

 

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