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O USO DO SMARTPHONE PODE SER PREJUDICIAL ÀS CRIANÇAS?

smartphone

Cada vez mais cedo, crianças fazem uso do smartphone, tabletes e outros dispositivos eletrônicos. Mas, quando este uso traz prejuízos?

 Motivo de preocupação para a maioria dos pais, o uso frequente do smartphone e de outros aparelhos eletrônicos por crianças e adolescentes se inicia cada vez mais cedo e ocupa cada vez mais tempo em suas rotinas diárias. Esta grande exposição às novas tecnologias pode prejudicar o desenvolvimento da criança? Para avaliar esta questão a Rádio Band News convidou Daniela Araújo, psicóloga da Holiste, para debater o tema.

 

QUAL A IDADE IDEAL PARA O PRIMEIRO CONTATO COM AS NOVAS TECNOLOGIAS?

Não existe uma resposta fechada para esta questão, cada família deve acompanhar e avaliar o comportamento da criança com essas novas ferramentas. Para a psicóloga “Tem que ter o olhar do adulto, e a presença do adulto. Para que ele possa, inclusive, dar um limite a isso, que possa dar um prazo de uso, que ela não fique utilizando todo o tempo (…) A questão é você deixar esse objeto na mão da criança todo o tempo, deixando-a manejar como se fosse um adulto” – explica.

Daniela acredita que um momento razoável para que a criança faça uso destes aparelhos seria a partir da alfabetização “Alguns pais, hoje em dia, já se utilizam desse recurso para poder buscar o filho na escola, a criança liga o celular para avisar que já está livre. (…) Quando eles já podem usar o recurso da leitura, da escrita, no mínimo, eu diria, a partir daí”.

 

AFASTAR A CRIANÇA DA TENOLOGIA REPRESENTARIA UM ATRASO NA SUA FORMAÇÃO?

Para a especialista, afastar a criança destes objetos na primeira infância não traz prejuízos à sua formação, nem os tornará analfabetos digitais “A maior alfabetização é outra. É a alfabetização do afeto, do diálogo, é da presença do corpo físico. Eu costumo dizer aos pais que melhor corpo-a-corpo não há do que sentar junto e brincar.  Eu acho que essa é a alfabetização mais preciosa para o momento de desenvolvimento, de transformação que é essa fase da infância” – conclui.

Ouça a entrevista completa: