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Falando sobre “Dependência química” nas escolas

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Em palestra ao Colégio Montessoriano, Dr. Mateus Freire, psiquiatra da Holiste, abordou o tema dependência química na adolescência para alunos do Ensino Fundamental II e Ensino Médio.

O evento, realizado no auditório do colégio, teve como objetivo falar sobre drogas, mas também incentivar os adolescentes a buscarem sempre o diálogo, seja com a escola ou com a família.

 Os jovens são mais vulneráveis às drogas?

A infância e a adolescência são fases de grandes mudanças corporais e da formação da personalidade do indivíduo. É muito comum verificarmos alterações comportamentais bruscas nesses momentos, e a maioria delas está dentro da normalidade. Porém, a dificuldade em lidar com algumas questões, ou até mesmo a curiosidade, podem despertar o interesse pelas substâncias psicoativas, como álcool, cigarro, maconha e outros.

Na oportunidade, o psiquiatra falou sobre as substâncias que podem causar dependência: as legalizadas (cafeína, tabaco, álcool, medicamentos, sedativos) e as ilícitas (maconha, cocaína, alucinógenos, etc.). Ele explicou também quais são as principais características da síndrome de dependência e ressaltou o fato de que quanto mais cedo se inicia o uso de uma droga psicoativa, ou seja, durante a infância ou adolescência, maior a chance de se desenvolver uma dependência no futuro.

A adolescência é especialmente a fase mais vulnerável da vida para a dependência química porque o cérebro ainda está em formação. A exposição de substâncias psicoativas provoca um desequilíbrio da função no sistema de recompensa cerebral pelo estímulo da liberação de neurotransmissores, gerando uma sensação de prazer e bem-estar e o uso continuado instala uma memória positiva das sensações de prazer e com isso, a compulsão à repetição do uso.

“Cada droga produz seu efeito ao “imitar” os efeitos de substâncias que o cérebro já produz, e que estão ligadas à sensação de prazer. Daí a importância de se entender o problema da dependência às drogas com um olhar mais amplo, pois é algo que mexe com aspectos essenciais da mente, do comportamento e da forma como a pessoa se relaciona com o mundo”, explica o psiquiatra.

Outro ponto que chamou atenção do médico foi em o grau de informação em relação às drogas, que muitos alunos demonstraram em geral. Porém, ele enfatiza: “Uma quantidade maior de informações não significa uma melhor qualidade do conhecimento, por isso é sempre importante buscar os pais, professores e profissionais para orientações”.

SAIBA MAIS SOBRE SAÚDE MENTAL NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

Falando sobre saúde mental

Essa ação faz parte do projeto Falando Sobre Saúde Mental, que tem o objetivo de levar informação sobre saúde mental para empresas, escolas, instituições públicas e outras instituições, reduzindo o estigma que existe em torno do tema. Nossa equipe multidisciplinar realiza palestras, mesas redondas, oficinas e capacitações relacionadas às doenças mentais, suas características, causas, tratamento e formas de prevenção.

ASSISTA AO VÍDEO SOBRE O TRATAMENTO DE DEPENDÊNCIA QUÍMICA