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Programa de Tratamento de Transtornos de Personalidade Bordeline

POR QUE ESTE PROGRAMA?

20% ou mais das internações psiquiátricas envolvem transtornos de personalidade, com destaque para o transtorno borderline.

75% dos pacientes com TPB já realizaram tentativa de suicídio.

Elevado risco de reinternações em curto prazo.

Demanda crescente por tratamentos estruturados e efetivos, com foco na autonomia, limites e reintegração funcional.

Alto desgaste familiar e necessidade de suporte estruturado à rede de apoio.

 

O QUE NOS DIFERENCIA?

PTI construído em parceria com o paciente e a família

Suporte contínuo às famílias para manejo dos sintomas e estabelecimento de limites.

Envolvimento ativo da rede de apoio externa.

Integração entre escuta analítica e Bom Manejo Clínico.

Não tratamos apenas o que o paciente faz, mas por que faz.

 

TRIPÉ TERAPÊUTICO

  • BMC
  • Escuta Analítica
  • Suporte Familiar

 

POR QUE INTEGRAR BMC E ESCUTA ANALÍTICA?

Bom Manejo Clínico (BMC)

  • Focado no controle de crises, prevenção de riscos (como suicídio e autoagressão) e no apoio prático para o dia-a-dia.
  • Ajuda a estabilizar o paciente e envolver a família no cuidado.
  • Limitação: trabalha mais na superfície dos sintomas, sem chegar nas raízes mais profundas do sofrimento.

 

POR QUE INTEGRAR BMC E PSICANÁLISE?

Escuta analítica

  • Ajuda o paciente a se conhecer melhor, entender as causas do sofrimento e mudar padrões que atrapalham sua vida.
  • Foco nas causas intrínsecas do adoecimento e sofrimento.
  • Limitação: isolada, pode ter dificuldade para lidar com crises agudas ou situações de alto risco, além das limitações de subjetivação por parte de alguns pacientes.

 

O QUE OFERECEMOS COM ESSA INTEGRAÇÃO?

Uma abordagem mais eficaz e transformadora, que:

  • Ajuda a controlar crises no momento em que acontecem.
  • Ensina o paciente a entender suas dificuldades e agir de forma mais autônoma.
  • Oferece suporte prático e emocional ao mesmo tempo.
  • Fortalece a participação da família no processo.
  • Reduz a chance de má adesão e promove uma mudança real na forma do paciente lidar com a vida.

Resultado esperado: mais autonomia por parte do paciente, mais estabilidade emocional, mais limites, diminuição do sofrimento familiar.

 

OBJETIVO DO PROGRAMA

  • Elaborar PTI com participação ativa do paciente e da família, ao invés de impor condutas uniformes.
  • Promover autonomia psíquica real, mais do que mera adaptação a exigências externas e padrões sociais.
  • Valorizar o papel da família como co-terapeuta, instrumentalizando-a de forma prática e emocional.
  • Sustentar uma intervenção interdisciplinar, com reuniões clínicas regulares e planos terapêuticos ajustáveis ao longo do processo.

 

ESTRUTURA DO PROGRAMA

Equipe:

Coordenador e psicólogo: Cláudio Melo

Psicólogas auxiliares: Maria Eugênia Glustak e Gabriela Soares

Médicos: Kayo Barboza e Luciana Oliva

Periodicidade:

Grupos terapêuticos: 5x/semana

Atendimentos individuais complementares ao assistencial

Família: semanal + conforme necessidade

Reunião de equipe: semanal

 

FLUXO NO INTERNAMENTO

  1. Admissão
    • Paciente e familiares são entrevistados pela equipe
    • O programa é apresentado para ambas as partes
    • É elaborado o PTI junto com o paciente
  2. Tratamento
    • Grupos terapêuticos
    • Atendimentos individuais
    • Atendimentos familiares
    • Grupos de família
  3. Alta
    • Alta construída com paciente e família
    • Plano ambulatorial
    • Limites
    • Acordos de continuidade

 

METODOLOGIA TERAPÊUTICA

  • Psicanálise e Psicologia Analítica: Foco na escuta individualizada e nas raízes do sofrimento.
  • Bom Manejo Clínico: estratégias práticas e objetivas.
  • Mindfulness e grupos temáticos: autocontrole, relações interpessoais, materiais audiovisuais/literários.
  • Trabalho multiprofissional integrado: abordagem neurobiológica, psicodinâmica, familiar e social.
  • Suporte intensivo à família.

 

INDICADORES DE RESULTADO

Como medimos o sucesso?

  • Adesão ao tratamento ambulatorial pós-alta.
  • Melhora mensurável na autorregulação emocional (autoavaliação + equipe + família).
  • Fortalecimento dos vínculos familiares e sociais.
  • Retorno/acesso à vida laboral e acadêmica.
  • Participação consistente nas atividades terapêuticas.

 

Enquanto outros programas focam na contenção, nós promovemos a construção.