O bullying corporativo, onde o indivíduo é constrangido ou menosprezado de forma contínua no ambiente de trabalho, é uma prática que vem crescendo e trazendo preocupações por parte de especialistas.
Muitas vezes justificado como uma “piadinha” ou que “fulano não entendeu a brincadeira”, esse tipo de comportamento pode prejudicar psicologicamente o profissional que é alvo do bullying, trazendo grandes impactos e favorecendo o desenvolvimento de problemas como estresse, fobias, depressão, entre outros.
O psicólogo Cláudio Melo falou sobre o tema ao Jornal Correio. Para o psicólogo, o bullying atinge com mais facilidade as pessoas que estão fragilizadas. “A brincadeira e os chistes fazem parte da relação humana. Isto se torna um problema quando se observa um excesso. O bullying não é resultado da ação de uma pessoa específica, mas o resultado de uma combinação entre uma brincadeira cotidiana com uma pessoa que passa por um estado de vulnerabilidade”, explica.
A solução é se fortalecer enquanto indivíduo. Leve a conversa ao superior ou ao RH da empresa, trazendo evidências para essa conversa: datas, horários, locais, o que foi dito ou feito e quem estava presente. “É preciso buscar a mediação dentro da empresa, que precisa ter profissionais especializados nessa área para identificar e tratar casos”, diz Melo.
Bullying X Assédio Moral
A matéria destaca, ainda, a diferença entre Assédio Moral e Bullying: A principal diferença entre os dois casos é a questão do nível hierárquico.
- O assédio moral é praticado por alguém que ocupa um cargo superior àquele que sofre o assédio. É uma conduta abusiva que expõe a vítima a situações humilhantes ou constrangedoras entre pessoas de hierarquias diferentes.
- O bullying pode partir do colega da mesa ao lado. É uma situação de agressão física ou psicológica que acontece entre pares, ou seja, os envolvidos etão no mesmo nível hierárquico.
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