Com o tema “Abordagens Terapêuticas no tratamento dos Transtornos Mentais”, a Jornada de Saúde Mental, que acontece no mês de outubro em Salvador, pretende abordar questões relacionadas ao trabalho multidisciplinar no tratamento em Saúde Mental.
O evento, voltado para estudantes e profissionais, trará 16 palestras com profissionais de diversos segmentos da saúde mental, mostrando a importância da atuação multidisciplinar nos tratamentos.
“Uma abordagem moderna entende que as diversas modalidades de tratamento – ambulatório, internação, hospital dia, residência terapêutica – são complementares, devendo ter como referência as necessidades individuais do paciente. Nesse cenário, percebe-se a importância de um trabalho multidisciplinar, com os diversos saberes da saúde mental trabalhando de forma integrada na construção de um plano terapêutico moderno e eficaz.”, explica Ueliton Pereira, psicólogo e diretor técnico da Holiste.
Os Transtornos Mentais têm causas multifatoriais, com influência de aspectos biológicos, sociais, comportamentais e ambientais. Dessa forma, as Abordagens Terapêuticas desempenham um papel de protagonismo no tratamento dos transtornos mentais, complementando o tratamento psiquiátrico.
A Jornada de Saúde Mental destaca o papel de práticas como Psicologia, Psicanalise, Psicopedagogia, Terapia Ocupacional, Nutrição e Acompanhante Terapêutico no tratamento dos Transtornos Mentais.
O evento será realizado nos dias 19 e 20 de outubro, no Hotel Fiesta, com preços promocionais para o primeiro lote de inscritos (R$ 50 estudantes e R$ 100 profissionais). Confira a programação completa do evento no site: jornada-saude-mental.com.br
UMA QUESTÃO URGENTE
Os Transtornos Mentais estão entre as doenças que mais afastam pessoas do trabalho em todo mundo. Estima-se que 20 a 25% de toda a população mundial sofra com algum tipo de doença mental.
O suicídio, cuja causa está diretamente ligada ao problema, está entra as 10 maiores causas de morte em todo mundo. Mesmo diante deste cenário, os transtornos mentais ainda não recebem a atenção e cuidados necessários nos esforços da Saúde Pública, tampouco na imprensa, escolas e até mesmo nas conversas entre amigos e familiares, o que gera uma grande falta de informação em torno do tema, além de alimentar preconceitos que dificultam a busca por ajuda profissional.