Jantares em família, os encontros acontecendo, melhor momento com o namorado ou namorada e de repente um hábito cada vez mais comum: as pessoas ficam em uma espécie de transe na frente do seu smartphone outablet, totalmente conectado no virtual, ignorando o que se passa em seu entorno.
Por acaso, você já viu alguma cena assim?
Esse é o chamado phubbing. A palavra é uma união entre “phone” (telefone) e “snubbing” (esnobar) e foi proposta pelo australiano Alex Haigh que chegou a criar, inclusive, uma campanha chamada “Stop Phubbing”.
Ele tenta chamar a atenção das pessoas para esse comportamento que, em outros tempos, seria chamado simplesmente de “falta de educação”.
Haigh provoca: “Imagine um mundo no futuro onde os casais se sentam em silêncio. Onde as relações são baseadas em atualizações de ‘status’ nas redes sociais. Onde a habilidade para falar ou se comunicar frente a frente foi completamente erradicada”. Esse é o novo mundo onde o phubbing ditou as regras da nova comunicação.
Está na hora de ficarmos menos online?
Talvez seja então preciso pensar urgentemente em desenvolver um tempo para si mesmo, longe de tudo isso. Como o sentimento de phubbing é algo relacionado principalmente às mídias sociais, então, talvez, procurar contatos e eventos reais, em vez de apenas recorrer ao mundo virtual, seja uma das possíveis soluções.
Perceba que muitas vezes a tecnologia nos protege e nos anestesia de situações desconfortáveis. Dependendo do estado de humor das pessoas, o uso constante dosgadgets pode ser nada mais do que uma maneira de nos afastar dos problemas pessoais.
Pode não parecer tão óbvio assim, entretanto, à medida que experimentamos certas doses de sofrimento e de angústia, buscamos, sem perceber, atividades que nos distanciam destas dificuldades cotidianas.
Assim, procure não entrar neste círculo vicioso. Adquirir hobbies e atividades que façam sentido e tragam prazer a você ou ainda achar um momento individual que não precise ser compartilhado com mais ninguém, provavelmente seriam bons começos.
Vamos tentar?
FONTE – Dr Cristiano Nabuco