A eletroconvulsoterapia é um dos mais importantes recursos da moderna terapêutica psiquiátrica. Criada em 1938 pelos psiquiatras italianos Cerletti e Bini, provocou uma verdadeira revolução no tratamento dos transtornos mentais promovendo a recuperação e a desospitalização de milhares de doentes confinados em manicômios.
Hoje, ao lado de novas técnicas de eletroestimulação, como a Estimulação Magnética Transcraniana, ela continua a desempenhar um papel relevante no tratamento dos transtornos mentais.
Na Holiste, a eletroconvulsoterapia é feita com o Thymatron System IV, o mais avançado aparelho de sua categoria. Ele possui inúmeros ajustes de carga, frequência, tempo e faz medidas automáticas de impedância. A aplicação, monitorada por Eletroencefalograma, Eletrocardiograma e Eletromiograma, é controlada por computador. O estímulo com pulsos breves quadrados de 0,25; 0,5; 0,75 e 1,0 milissegundos substitui as ondas elétricas sinusoidais produzidas pelos aparelhos antigos.
Isso garante mais eficácia terapêutica e reduz significativamente os efeitos colaterais, principalmente na memória. A aplicação é feita com anestesia geral em ambiente equipado com oxigênio encanado, aspirador, oxímetro, tensiômetro automático e desfibrilador.
