Já disponível no Brasil, o teste farmacogenético possibilita uma abordagem terapêutica mais eficaz no tratamento dos transtornos mentais.
Depois do diagnóstico, um dos grandes desafios do trabalho do psiquiatra é definir qual a melhor abordagem medicamentosa para cada paciente: qual substância utilizar, qual dosagem e como reduzir os efeitos colaterais. Nesse sentido, o teste farmacogenético é uma importante ferramenta para guiar o psiquiatra na escolha do melhor tratamento para cada indivíduo.
Assista à matéria que o programa Bem Estar, da rede Globo, realizou sobre essa nova e poderosa ferramenta:
FIM DA TENTATIVA E ERRO
A partir do relato do jornalista Jorge Pontual, o teste farmacogenético ganhou as manchetes de todo o país. O jornalista abriu sua intimidade e disse conviver com a depressão a mais de 40 anos, tentando várias formas de tratamento, porém sem sucesso. Somente depois de realizar o teste farmacogenético o jornalista descobriu que tomava os remédios errados, os quais o seu corpo não metabolizava de maneira eficaz.
O psiquiatra Guido May, diretor do laboratório GnTech (único a realizar o exame no Brasil), explica o conceito de funcionamento do teste: “A farmacogenética demonstra de que maneira o DNA de um indivíduo vai interferir no funcionamento dos medicamentos no organismo dele” – afirma.
Nossos genes podem influenciar a forma como as medicações atuam em nosso organismo de três maneiras: na metabolização, eficácia e toxicidade das substâncias em nosso organismo.
MÉTODO
O primeiro passo do teste é a coleta do material genético do paciente. Através de uma haste com um pedaço de algodão na ponta, friccionada por dois minutos na parte interna da bochecha do paciente, o material genético é coletado e colocado em um frasco. Depois, o material coletado é enviado ao laboratório que fará o mapeamento de 25 genes, e de 500 mutações deles que estão ligadas à ação dos medicamentos. Essa informação será cruzada com a composição química de 75 medicações utilizadas no tratamento de doenças sistema nervoso central, como depressão, transtorno bipolar e esquizofrenia.
Todo o processo dura em torno de 45 dias, e o resultado é uma espécie de guia de fácil interpretação para os médicos, que o ajudará a identificar quais as melhores medicações para aquele paciente.
“O teste farmacogenético coloca na mesa do médico uma informação a mais, que vai auxiliá-lo quando for escolher os medicamentos e elaborar o tratamento do paciente. É, justamente, o encurtamento desse processo de tentativa e erro que o teste farmacogenético proporciona ao tratamento” – explica Guido.
TESTE FARMACOGENÉTICO DA HOLISTE
A Holiste já disponibiliza o teste farmacogenético aos seus pacientes. O material genético é coletado em nossa clínica, e logo em seguida enviado para o laboratório da GnTech. Em mais ou menos 45 dias o resultado está disponível, e o psiquiatra que acompanha o paciente apresenta o relatório e define, junto ao paciente, qual a melhor estratégia terapêutica a ser adotada com base nessas informações.
Para saber mais sobre o teste farmacogenético disponibilizado pela Holiste.