O psiquiatra Victor Pablo falou sobre a Síndrome do Pânico para o repórter Lucas Coelho, do portal AtivoSaúde, onde explicou sobre as características e tratamentos desse transtorno que afeta cerca de 2% da população.
Uma sensação injustificada e repentina de medo e intensa, muito intensa. Palpitações, sensação de asfixia, suor, tremores, tonturas, náuseas, dor de cabeça, formigamentos e calafrios. Quem já teve ou presenciou um ataque de pânico conhece esses sintomas e a terrível experiência que eles causam. Todos nós estamos sujeitos a passar por isso, mas é preciso diferenciar um ataque de pânico da síndrome do pânico, pois o primeiro é um sintoma do segundo.
“A síndrome do pânico é uma doença, uma patologia mental. O ataque de pânico é uma consequência dessa patologia. Os episódios, geralmente, duram menos de 30 minutos. Porém, entre os picos de pavor, há um constante pressentimento de insegurança, o que pode afetar bastante a vida do indivíduo, que passa a evitar certos lugares e situações, limitando suas experiências de convívio”, explica o psiquiatra.
A síndrome do pânico é um transtorno relativamente simples de controlar. Os ataques podem ser amenizados com remédios e os tratamentos são eficazes. Durante o tratamento, alguns medicamentos são prescritos para desativar a excitação da fase aguda dos ataques.
“O processo mais complicado, em certas ocasiões, é fazer o paciente chegar a um especialista”, destaca Dr Victor.