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CUIDADOS AO ESCOLHER A ESCOLA PARA OS FILHOS

O início do ano acompanha o período de novas matrículas nas escolas. Esse é um período muito importante, pois a educação é fundamental para o desenvolvimento dos jovens e será no ambiente escolar que eles irão adquirir muitos dos valores que levarão para o futuro. Por este motivo, é necessário ter um cuidado especial na hora de escolher a escola ideal para os seus filhos.

Nadja Pinho, psicopedagoga da Holiste, participou do programa da TVE Bahia para explicar mais sobre este assunto.

Um dos fatores a se considerar na hora de escolher uma escola para a criança é analisar o que é importante para a família e quais são expectativas em torno desta escolha. É interessante que seja um local onde a criança vai desenvolver sua ética e sua cidadania, buscando transformar-se em um cidadão pleno e consciente. Priorize uma escola que possua um espaço lúdico, que proporcione o cuidado e a consciência com o meio ambiente, por exemplo, que possua uma horta ou que ofereça atividades fora da sala de aula. Com base nisso, Nadja explica que, “A criança não vai aprender só no livro, ela tem o lúdico, a brincadeira, o jogo, as artes, um mundo cultural para ela. Então a escola precisa “descortinar” essa novidade para a criança, porque tudo é muito novo e ela está no momento de aprender e é importante que a escola também esteja adaptada de acordo com a idade, porque nós temos diferentes fases de desenvolvimento”.

A escola precisa estar adaptada para atender as necessidades das crianças de todas as idades, inclusive as mais novas, pois elas precisam de espaço, de desenvolvimento motriz. “Então não pode ser uma escola acanhada, tem que ter espaço para ela correr, para ela brincar. Isso a criança precisa muito”, explica Nadja.

Em sintonia com os valores da família

Investir numa escola sem antes fazer uma pesquisa aprofundada pode causar um grande problema, pois lá na frente, pode haver um choque entre a educação familiar e a educação escolar e a criança fica confusa, sem saber que caminho seguir. É muito importante saber: o que a família deseja nessa continuidade? Pois, a escola não é uma formação inicial, é uma continuidade na formação da criança. Sendo assim, é preciso entender que a escola vai dar continuidade ao que a criança vem aprendendo nesse primeiro núcleo de aprendizagem.

Como fazer a escolha certa?

Antes de tomar qualquer decisão a família tem que ter em mente que a criança deverá encontrar na escola a segurança que ela sente em casa e ao mesmo tempo ‘aprender a aprender’. A escola tem que ser vista como algo que atrai, não que amedronte. Na escolha, deve-se levar também em consideração o desejo da criança, tem que ser um ambiente que a atrai, algo que a faça ter prazer de estar ali.

Fazer uma visita a escola também é extremamente importante. “Conhecer a professora, conversar com o coordenador é muito importante, porque o coordenador é a pessoa que está fazendo essa intercessão. É importante saber o currículo escolar tanto do aluno, como do professor. Como é a formação desses professores? Isso é muito importante também”, aponta Nadja.

Outro ponto a se observar é o preço e a qualidade. A escola tem que oferecer o que ela está exigindo na mensalidade. É importante que os pais estejam atentos. A criança precisa ter uma escola de qualidade, e que responda as necessidades da aprendizagem dela de acordo com sua faixa etária.

Então, o processo de escolha, que envolve a conversa com a escola, a conversa com o professor ou a descoberta daquele espaço junto com a criança, é essencial. A aprendizagem é processual e na escolha os pais têm que estar atentos porque a escola precisa entender que não é só a aprendizagem pela aprendizagem, somente conteúdo. “Há pessoas que tem conteúdo, mas não sabem pôr em pratica. Hoje você tem um mercado de trabalho que não é só “conteúdista”, ele quer qualidade, ele quer um profissional que consegue fazer muitas coisas, que consegue se relacionar, que é um bom colega. E essas coisas a pessoa não adquire do dia para a noite, isso vem se construindo desde a infância”, finaliza a psicopedagoga.

Confira a entrevista completa: