Equipe da Holiste marca presença no X Simpósio do Centro de Estudos de Transtornos de Humor e Ansiedade – CETHA – UFBA e V Simpósio da Associação Brasileira do Transtorno Bipolar – ABTB.
Atualmente, estima-se que cerca de 15 milhões de brasileiros sejam portadores de Transtorno Bipolar. Este número corresponde a 8% da população do país. Diante desta realidade, o Centro de Estudos de Transtornos de Humor e Ansiedade – CETHA, realizou o seu décimo simpósio anual de debate sobre o tema, concomitantemente ao V Simpósio da Associação Brasileira do Transtorno Bipolar – ABTB. O objetivo principal do evento foi proporcionar atualizações na área do transtorno afetivo bipolar para médicos, psicólogos, profissionais da saúde mental e estudantes.
Ansiedade no Transtorno Bipolar
Seguindo o programa do evento, Dra. Fabiana Nery palestrou sobre o tema “Ansiedade no Transtorno Bipolar: desafios e tratamento”. Geralmente percebida nos episódios depressivos da doença, a ansiedade merece atenção especial pelo fato de estar associada a outros transtornos psiquiátricos:
“O diagnóstico adequado e precoce de comorbidades, assim como o tratamento eficaz de patologias associadas são fundamentais para a estabilização e tratamento do paciente com transtorno bipolar”. O tratamento, segundo a especialista “Passa pelo uso de medicações estabilizadoras do humor, pelo acompanhamento psicoterápico, associados a hábitos de vida mais saudáveis”.
Disfunção Sexual e Transtorno Bipolar
Abordando o tema “Disfunção Sexual e Transtorno Bipolar”, Dr. Luiz Guimarães alerta para o risco do preconceito em relação às medicações psiquiátricas:
“Assim como nos episódios de euforia o desejo sexual pode aumentar consideravelmente, nos episódios depressivos pode haver uma redução da libido. É preciso difundir mais informação sobre os diversos transtornos, suas causas e consequências, tanto por parte dos profissionais como por parte dos pacientes. O problema é que existe uma grande desinformação em relação às medicações psiquiátricas, justamente porque algumas delas podem acarretar uma disfunção sexual. O conhecimento e o manejo adequado são fundamentais, e é preciso que as pessoas tenham consciência disso para que não comprometam sua adesão ao tratamento por um problema perfeitamente contornável” – conclui.