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Preceptoria Esquizofrenia | Holiste Psiquiatria

A Holiste Psiquiatria recebeu um grupo de 18 médicos psiquiatras, vindos de todo Brasil, para participarem de uma Preceptoria sobre Esquizofrenia.

A esquizofrenia atinge cerca de 1% da população mundial. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença é a terceira causa de perda de qualidade de vida entre os 15 e os 44 anos de idade.  Felizmente, o tratamento da esquizofrenia evoluiu muito nos últimos 50 anos.

“Para uma abordagem mais eficiente da esquizofrenia, precisamos pensar o tratamento dos pacientes de uma maneira mais abrangente, ajustando o planejamento terapêutico às necessidades individuais de cada um.  É preciso observar estágio em que a doença está se manifestando e, então, escolher se utilizaremos a internação psiquiátrica (em fases agudas da doença), hospital dia (para pacientes com dificuldades de ressocialização e adesão ao tratamento medicamentoso), ou o tratamento ambulatorial. Também é importante entendermos que todas essas possibilidades não são excludentes umas das outras, mas complementares. É isso que chamamos de moderna psiquiatria; a possibilidade de termos diferentes modalidades de atendimento realizadas por uma equipe multidisciplinar, sempre com o foco na necessidade do paciente”, explica a psiquiatra Fabiana Nery.

 

TROCA DE CONHECIMENTO

O evento, realizado em parceria com o laboratório Janssen, foi coordenado pelos psiquiatras Fabiana Nery e André Gordilho, que falaram sobre a evolução no tratamento da esquizofrenia, adesão ao tratamento, uso de medicações injetáveis de longa ação (LAT) e o impacto nas hospitalizações, além de discussão de casos clínicos e aplicação técnica.

Os convidados também tiveram a oportunidade de conhecer a estrutura de ambulatórios, neuroestimulação, hospital dia e a internação psiquiátrica da Holiste, em uma visita guiada por nossa equipe.

“Foi um dia muito intenso, com uma grande troca de conhecimento.  Foi um grande prazer compartilhar nossas experiências com colegas de todo o Brasil. O uso de medicações de longa ação possibilita uma maior adesão ao tratamento, uma vez que evita que o paciente esqueça ou deixe de tomar sua medicação deliberadamente, o que na esquizofrenia pode trazer graves prejuízos. Sem o uso regular da medicação, sintomas como alucinações visuais e auditivas podem retornar com mais força, além do risco de surtos mais graves e da cronificação da doença”, encerra o psiquiatra André Gordilho.

 

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CONHECENDO A DOENÇA

A esquizofrenia é uma doença mental crônica que se manifesta, para a maioria dos casos, na adolescência ou início da idade adulta. É caracterizada pela presença de alucinações, pensamentos perturbantes e desorganização comportamental, que acabam por isolar o indivíduo do convívio social. A causa da doença está ligada a uma combinação de fatores genéticos e ambientais.

A doença apresenta várias manifestações, afetando diversas áreas do funcionamento psíquico. Os principais sintomas são: delírios; alucinações; alterações do pensamento, onde as ideias podem se tornar confusas, desorganizadas ou desconexas, tornando o discurso do paciente difícil de compreender; alterações da afetividade, muitos pacientes tem uma perda da capacidade de reagir emocionalmente às circunstancias, ficando indiferente e sem expressão afetiva; e diminuição da motivação.

O tratamento é realizado associando medicação e psicoterapias. Em geral, a finalidade do tratamento para o paciente esquizofrênico é o de reduzir a gravidade dos sintomas psicóticos, evitar a recorrência dos episódios sintomáticos e a deterioração das funções a eles associada, além de fornecer suporte psicossocial, possibilitando ao indivíduo uma melhor qualidade de vida.