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Projeto Vivarte: Autonomia e Geração de Renda

vivarte

Vivarte é o mais novo projeto desenvolvido pelo Holiste Dia, seguindo as premissas de um hospital dia em promover atividades para o tratamento de pacientes com transtornos mentais, colaborando para sua autonomia.

Coordenado pela arteterapeuta Narajane Oliveira, o projeto consiste em um trabalho de qualificação, que tem como base a técnica da sublimação. Através desta técnica, os pacientes estampam diversos tipos de materiais como: azulejos, canecas, camisetas e chaveiros, tornando-os artigos personalizados.

“A ideia do projeto surgiu do desejo em criar uma oficina de geração de renda onde fosse possível o paciente expressar sua subjetividade, através da expressão artística e obter um retorno financeiro por sua própria arte”, explica Narajane.

A arteterapia como aliada

Os produtos levam a impressão de criações feitas pelos próprios pacientes, que trazem um pouco do seu universo para essas expressões, apresentando um trabalho com muita personalidade e originalidade. Para a arteterapeuta, no processo de criação tudo que emerge dos pacientes através da arte é uma representação de algo muito próprio, que representa o que ele traz no seu íntimo e que ali é expresso de uma forma muito sutil.

A arte nesse processo traz diversas possibilidades para esses pacientes, como ampliar o conhecimento de si, aumentar a autoestima, a autoconfiança, desenvolver recursos físicos, cognitivo e emocionais e desfrutar do prazer no fazer artístico”.

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Investindo na autonomia e gerando renda

O investimento inicial do projeto foi oferecido pelo Holiste Dia. Além de ensinar a técnica da sublimação, a coordenadora tem a responsabilidade de acompanhar todos os processos, que vão da criação, execução, controle de qualidade até a entrega do produto final ao cliente. A produção acontece uma vez por semana com a duração de duas horas.

Os produtos são vendidos dentro do Holiste Dia e através de encomendas. “Futuramente pensamos em poder oferecer nossos produtos em outros espaços como feiras colaborativas e através de redes sociais”, aponta Narajane. Ela enfatiza que as questões administrativas são também acompanhadas pelos próprios pacientes, juntamente com a coordenadora.

Como todos os envolvidos são remunerados pelo seu trabalho, o projeto também contribui para fortalecer o sentimento de autonomia, que, em muitos casos, foi prejudicado pelo processo de adoecimento. “É justamente esse “fazer” que contribui na organização mental, na estimulação das funções cognitivas, no controle das emoções, na melhora da autoestima e consequentemente na estabilização do quadro e na adesão ao tratamento”, conclui.