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Quem precisa de psiquiatra é sempre louco?

Não. O termo “louco” é carregado de juízos de valor imprecisos, que muitas vezes querem dizer: “esta pessoa não é confiável”; “esta pessoa não é capaz”; “esta pessoa é muito estranha”. Os transtornos mentais têm características variáveis, causas e sintomas diferentes, podem ser mais ou menos significativos, terem intensidade leve, moderada ou grave, serem transitórios ou deixarem seqüelas definitivas, e responderem ou não a intervenções terapêuticas distintas. Não há como abarcar num termo folclórico e/ou pejorativo (louco) toda a diversidade desses transtornos. Mas quando o estigma e o preconceito impedem seu tratamento adequado, os prejuízos para o indivíduo são grandes e sua qualidade de vida fica comprometida.