Em entrevista à rádio Sociedade, o psiquiatra e diretor clínico da Holiste, Luiz Fernando Pedroso, esclarece como a Telemedicina atua no acompanhamento médico à distância.
A Telemedicina é uma ferramenta que permite a pessoas que estejam geograficamente distantes do consultório médico sejam atendidas por um especialista. A tecnologia não é tão nova, mas o reconhecimento da prática no Brasil só veio através da Portaria 467/20 do Ministério da Saúde, que permite a realização de consultas, laudos de exames e emissão de receitas por meio virtual (videoconferência).
A pandemia do COVID-19 foi a grande responsável pela rápida aprovação da ferramenta, que pode ser usada desde que se assegure a integridade do paciente e a segurança das informações. Luiz Fernando Pedroso avalia que a regulamentação é um passo importante, mas que veio com atraso devido às burocracias desnecessárias que atrapalham o mercado da saúde.
“Por que criaram dificuldades para proibir durante todo este tempo? Afinal, o país precisa estar antenado com o mundo moderno, e não podemos ficar à mercê de uma burocracia lenta, atrasada e prepotente, que quer controlar cada detalhe da vida do cidadão e dos profissionais de saúde”, aponta o diretor clínico da Holiste.
Ouça a entrevista completa:
Como funciona?
Cada serviço de saúde tem o seu protocolo e plataforma de atendimento via Telemedicina. Na Holiste, a Telemedicina funciona por meio de um sistema bastante confiável, com link dedicado e criptografia dos dados de ponta a ponta, o que garante a estabilidade da conexão e a segurança das informações, mantendo o sigilo médico/ paciente. Para se conectar é necessário ter acesso à internet em um dispositivo com câmera, áudio e microfone, como computador, tablet ou smartphone.
Mesmo se mostrando uma importante ferramenta, o psiquiatra avalia que ela não substitui o atendimento presencial:
“A telemedicina é importante por atender pessoas que moram distante da clínica, e em meio a pandemia ela se torna fundamental. Nossa experiência tem comprovado isso, que ela é um complemento ao atendimento presencial. Após examinar e diagnosticar o paciente, a manutenção pode ser feita via telemedicina”, explica Luiz Fernando Pedroso.