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Teste Genético ajuda no tratamento da Depressão

O jornalista Jorge Pontual fala sobre depressão e teste genético

O teste farmacogenético auxilia o trabalho do psiquiatra na definição do tratamento mais adequado para cada paciente, levando em consideração suas características genéticas.

Esta semana, o jornalista Jorge Pontual falou sobre como o teste o ajudou a lidar com a depressão, doença que o acompanha há mais de 40 anos.

Assista a matéria completa do Bem Estar, da Rede Globo.

Teste genético na psiquiatria

Teste genético na psiquiatria

 

DEPRESSÃO E GENÉTICA

Segundo a Organização Mundial da Saúde, 350 milhões de pessoas sofrem de depressão em todo o mundo.  Esse número equivale a 5% da população mundial, e em alguns países, como os EUA, o percentual pode chegar a 7%.

Atualmente, existe uma variedade de remédios para tratar essa doença crônica.  O psiquiatra tem que avaliar bem os sintomas do paciente, seu histórico de vida, para então escolher o remédio mais adequado.  Caso não tenha êxito, o especialista tentará ajustar o tratamento com outra medicação.  Muitas vezes, encontrar a medicação mais adequada pode ser uma tarefa árdua, principalmente para o paciente.

“Sofro de depressão a mais de 40 anos e só agora estou tomando os remédios certos,  graças a um novo exame.  Um teste genético que dá ao psiquiatra um perfil detalhado de 18 genes ligados à saúde mental.   O teste indica quais os anti-depressivos que funcionam no meu caso e quais os que não funcionam”, explica Jorge Pontual.

O resultado do teste realizado no jornalista indicou uma variante de um gene que predispõe a depressão, o metilenotetrahidrofolato redutase (MTHFR).  Esse gene determina como o cérebro fabrica o neurotransmissor serotonina.  A falta da serotonina faz a gente ficar ansioso e triste.  O teste também indicou uma variação no gene CYP2C19, que faz com que ele metabolize alguns remédios muito depressa.

“Alguns dos antidepressivos que eu tomava eram absorvidos pelo organismo tão rapidamente que não chegavam a fazer efeito. O teste trouxe uma lista de antidepressivos que meu corpo absorve rápido demais, assim como alista de remédios que funcionam para mim.  Posso dizer que agora minha vida mudou e meu humor ficou estável.  A depressão ficou sobre controle”, conclui o jornalista.

 

TESTE FARMACOGENÉTICO NA PSIQUIATRIA

Diferente de outras doenças, onde exames laboratoriais auxiliam a formação de um diagnóstico preciso, nos transtornos mentais a avaliação do paciente é essencialmente baseada em critérios diagnósticos clínicos, onde a experiência do psiquiatra é determinante para o sucesso do tratamento.

Além disso, a despeito de todo cuidado e perícia do profissional, não é incomum que o paciente não responda de forma eficaz à primeira prescrição do tratamento medicamentoso, ou apresente efeitos colaterais indesejados.

 “O teste farmacogenético apresenta-se como uma alternativa para auxiliar a escolha do melhor tratamento, respeitando as especificidades genéticas daquela pessoa.  Podemos definir se é necessário aumentar ou reduzir a dosagem da medicação, ou buscar uma outra alternativa que se adapte melhor ao tipo de metabolismo do paciente, possibilitando uma melhor adesão ao tratamento e uma maior qualidade de vida”, explica a psiquiatra da Holiste Fabiana Nery.

 

TESTE GnTECH

A Holiste disponibiliza teste em parceria com a GnTech, laboratório catarinense de genética e bioinformática, que realiza exames de alta qualidade e precisão, provenientes do sequenciamento do genoma humano.

O teste da GnTech oferece uma avaliação de como as medicações atuarão no sistema nervoso central do paciente, no tratamento de transtornos como depressão, ansiedade, déficit de atenção e psicoses.

“É um exame com objetivo diferente dos testes preditivos, que aferem a chance de uma pessoa desenvolver um tipo de câncer ou doença degenerativa, por exemplo. O teste farmacogenético do SNC é realizado em pessoas que já possuem um diagnóstico de transtorno mental (depressão, por exemplo) e serve como uma ferramenta de refinamento para o médico escolher o melhor medicamento”, explica Guido May, diretor médico da GnTech.

O exame é realizado de forma simples, com a coleta de uma amostra da saliva do paciente. O material é enviado para o laboratório que analisa 79 medicamentos e 25 genes individuais, gerando um laudo que auxilia o trabalho do psiquiatra.

  SAIBA MAIS:  TESTE GENÉTICO NA HOLISTE  |  MEDICINA PERSONALIZADA NA PSIQUIATRIA