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ANGÚSTIA PROVOCADA POR MUDANÇAS É TEMA DE PALESTRA NA CAIXA

“Da Angústia à Esperança” foi o tema abordado por Cláudio Melo, psicólogo da Holiste, em palestra ministrada para os funcionários da Caixa Econômica Federal.

Em uma parceria entre a Holiste e a GIPES – Gestão de Pessoas da Caixa Econômica Federal, o psicólogo Cláudio Melo abordou os desafios em lidar com mudanças, a angústia que o tema pode provocar em profissionais que, por algum motivo, têm suas rotinas laborais alteradas de súbito.

DESCONFORTO E ANGÚSTIA

Situações de mudanças drásticas, que alteram a nossa rotina, podem gerar algum tipo de desconforto, o que é normal. Em maiores proporções, esse desconforto pode evoluir para um quadro de angústia, uma sensação mais intensa e douradora que, caso não resolvida, pode trazer prejuízos ao profissional.
Essa angústia muitas vezes é confundida com o transtorno de ansiedade, por apresentar características similares, com a diferença que na angústia não existe um objeto reconhecível como causa daquele sofrimento.
“O indivíduo se vê desestabilizado pela simples ocorrência da mudança. Não necessariamente ela vai ser ruim, às vezes não há nada de objetivo que justifique aquele sofrimento, mas a simples possibilidade de alteração da rotina tira a pessoa de sua zona de conforto podendo causar a angústia. Algumas pessoas têm essa dificuldade de adaptação, de lidar com o novo, de reorganizar hábitos e reconstruir seus laços. É preciso que os gestores estejam atentos e sensíveis a esses quadros mais graves, encaminhando seus subordinados ao profissional especializado” – afirma Cláudio.

ESPERANÇA: UMA POSTURA FRENTE A MUDANÇA

É natural que a mudança cause algum desconforto. Em certas ocasiões ela pode ser traumática, desencadear um processo de luto no indivíduo, por exemplo. Um profissional que perde um cargo comissionado, ou que é transferido de setor, poderá elaborar um luto em relação à perda de sua condição antiga, o que pode ser considerado uma reação normal dentro de certos limites de tempo e intensidade.
A postura do indivíduo diante da mudança irá determinar se ela trará algum tipo de sofrimento. Para o psicólogo, a esperança é um fator chave nesse processo:
“Essa esperança não é esperar passivamente que as coisas aconteçam, como se pode inicialmente pensar. Como já dizia Paulo Freire, as pessoas tendem a confundir a esperança do verbo “esperançar” com a do verbo “esperar”. Este último remete a aguardar passivamente que as coisas mudem, que se adequem àquilo que desejamos. Já esperançar é uma postura ativa diante das coisas que nos incomodam, é algo que nos move, que nos motiva a perseguir nossos objetivos, levar a cabos nossos planos, sonhos, é trabalhar de forma esperançosa no alcance de uma meta. Essa é a postura que nos ajuda a encarar os desafios da mudança, esperançar é não desistir” – finaliza Cláudio.