Agenda sua consulta
Agende sua Consulta

CARNAVAL DO HOLISTE DIA PROMOVE A SOCIALIZAÇÃO DOS PACIENTES

CARNAVAL DO HOLISTE DIA PROMOVE A SOCIALIZAÇÃO DOS PACIENTES

Além do momento de confraternização e lazer, a atividade conecta os pacientes ao contexto social.

Mesmo com a folia cancelada na cidade, os pacientes do Holiste Dia puderam fazer o seu carnaval. A festa, tão tradicional para os soteropolitanos, ocupa um lugar de destaque em nosso calendário, em nossas relações sociais e até mesmo em nossa identidade.

Assim como o carnaval dos blocos e das escolas de samba, o carnaval do HD começa muito antes da festa em si. Nas oficinas realizadas ao longo do mês, os pacientes confeccionam enfeites decorativos, fantasias, escolhem as atrações e até mesmo sugerem o cardápio da festa:

 

“Tudo é elaborado com a participação dos pacientes. É um momento onde eles podem colocar seus desejos, suas vontades, fazer escolhas e se expressar frente ao outro. Tudo começa semanas antes, nas oficinas terapêuticas, onde a gente busca identificar esses desejos e transformar em potência criativa, em realização.” – afirma Luana Dantas, psicóloga do HD.

 

Desfile de Fantasias

Um dos pontos altos da festa foi o tradicional desfile de fantasias. Desenhadas e produzidas pelos pacientes, mais do que um elemento da festa as fantasias são uma forma de expressão. E, ao final, eles participaram de uma votação que elegeu a melhor fantasia.

Aqueles que não participaram do desfile não ficaram de fora da tradicional caracterização: máscaras, plumas, colares, tudo que é tradicional em nosso carnaval de rua estava presente e foi produzido por eles.

 

Comidinhas e muita música

É claro que as tradicionais comidinhas de rua não poderiam ficar de fora da festa. Foi montado um tabuleiro de acarajé frito na hora, uma barraquinha de mentiroska (roska de frutas sem álcool), pipoca e outras coisas que remetem à tradição do carnaval de Salvador.

Baiana de Acarajé Socialização

Também rolou muito axé e pagode, as tradicionais coreografias ensinadas por um bailarino contratado para animar os foliões e ensinar os passos do momento.

“Os pacientes já vinham de um longo momento de afastamento social, de isolamento. Realizar esse tipo de atividade, que coloca o indivíduo novamente no contexto social faz toda diferença no processo terapêutico. Mais do que lazer, essas atividades terminam por resgatar aspectos de suas personalidades que, muitas vezes, foram impactados pelo transtorno mental” – finaliza Lívia Brandão, terapeuta ocupacional e Coordenadora do HD.