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MUDANÇAS DE COMPORTAMENTO NA PANDEMIA

O psiquiatra André Gordilho fala sobre as mudanças de comportamento durante a pandemia do novo coronavírus, em entrevista à Tv Bahia.

Se ficar em casa era sinônimo de descanso, hoje a situação é diferente. Com o isolamento social imposto para conter o avanço do novo coronavírus, ficar em casa virou forma de prevenção.

Essas mudanças influenciaram também os comportamentos. Confinados em casa, há quem optou por se atualizar profissionalmente, tirou um tempo para o autoconhecimento ou aproveitou para ficar mais próximo dos filhos.

Gordilho aponta que, apesar de algumas mudanças serem positivas, as pessoas estão apresentando um pouco mais de ansiedade:

“Por causa do confinamento as pessoas têm ficado mais ansiosas, principalmente quem tem uma vida mais ativa. Mas, o que pode ser feito é estabelecer uma nova rotina, com horário para se alimentar e realizar outras atividades, como se estivesse num período normal”, aponta o psiquiatra.

Assista à entrevista completa:

Home office na quarentena

A realidade nos forçou à adaptação de uma nova rotina, inclusive no âmbito profissional. O home office tornou-se o principal modelo de trabalho para mais de 43% das empresas brasileiras durante a pandemia, segundo dados de uma consultoria que entrevistou mais de 359 companhias.

Apesar de estar em casa, é importante manter os hábitos e cronogramas do ambiente de trabalho. Gordilho indica que quem está em home office deve evitar ficar de pijama. É melhor que coloque uma outra roupa para trabalhar.

Convívio familiar

Durante o distanciamento social, quem mora sozinho passou a perceber a importância da convivência com os amigos e a família. Por outro lado, algumas famílias passaram a conviver por mais tempo com seus familiares.

Diante desse contexto, lidar com a mudança da rotina é imprescindível para manter o equilíbrio dentro de casa. Para as crianças, o psiquiatra destaca como é importante desenvolver mecanismos de entretenimento para elas:

“Criar uma rotina de brincadeiras e jogos, não deixar que elas fiquem o dia inteiro em frente à televisão ou na internet, mas que elas possam brincar com os pais ou com quem cuida dessa criança. Não é fácil, mas é o que pode ser feito no momento”, finaliza André Gordilho.