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A socialização como recurso terapêutico no período de internação

A internação psiquiátrica é um recurso terapêutico atual e da maior importância para o tratamento de transtornos mentais.

O uso competente da internação pode fazer a diferença entre o abandono e o tratamento, já que é indicada para o manejo de alterações comportamentais. O Espaço Holos dispõe de um ambiente adequado com características terapêuticas, dispondo de uma equipe de profissionais multidisciplinar capazes de lidar com as diversas situações relacionadas à psique humana.

A internação, ainda é vista com certo receio por pacientes, familiares e pela sociedade em geral por se tratar de uma etapa do tratamento na qual o paciente é parcialmente privado do convívio social.

“Durante o tratamento no Espaço Holos, são recriadas novas possibilidades de laços sociais, através das atividades terapêuticas em grupo e do convívio mediado pelos profissionais que em alguns casos, de internações longas e pacientes crônicos, complementam com atividades externas que permitem o paciente reencontrar suas histórias e o convívio social além dos limites da internação, propiciando, inclusive, a sua preparação para a alta”, comenta o psicólogo Claudio Melo sobre o tratamento.

SOCIALIZAÇÃO

Por conta desses fatores e suas implicações, o Espaço Holos propõe dentro do período de internação a vivência de atividades externas como recurso terapêutico, proporcionando ao paciente a possibilidade dele reconhecer-se como sujeito que atua.

O objetivo destas atividades é de conscientização sobre a necessidade do lazer, criando possibilidades de satisfação, recreação, distração, descanso, reflexão sobre a realidade, desenvolvimento da criatividade e atenuação do estresse.

Todas as ações são planejadas e acompanhadas pelos nossos profissionais, psicólogos e terapeutas, que lidam com os pacientes durante o tratamento. As atividades realizadas são bem diversas desde a um passeio turístico na cidade, com direito a parada especial na famosa sorveteria da Ribeira, até passeios em clubes e cinemas.

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Passeio turístico com parada especial na Sorveteria da Ribeira

Para Michelle Campos, terapeuta do Espaço Holos,“a realização de atividades externas propiciam prazer e mostram-se também como uma estratégia favorável no processo da internação, já que neste período acontece um rompimento temporário dos laços sociais”, diz.

Durante as atividades é possível evidenciar a vivacidade e alegria dos pacientes. “Estes momentos têm efeito terapêutico não só por ter sido uma atividade externa, mas pelas muitas possibilidades, inclusive, a de exercitar o manejo financeiro e a interação social”, completa Nadja Pinho, musicoterapeuta do Espaço Holos.

Esta proposta terapêutica visa, sobretudo, promover a inserção social, respeitando as possibilidades individuais e os princípios de cidadania que minimizam o estigma e promovem o protagonismo de cada sujeito frente à sua vida. A terapeuta Itatiara Xavier ressalta: “As atividades de lazer podem ajudar a construir um novo modo de vida, rompendo com as repetições do cotidiano e, ao habitar novos espaços, estas pessoas podem ter novos pensamentos, novas atitudes e novas escolhas, ampliando sua autonomia e exercício da cidadania”.

Confira os serviços oferecidos pelo Espaço Holos para os pacientes durante o período de internação.