Em entrevista à rádio Excelsior, o psiquiatra e Diretor Clínico da Holiste, Luiz Fernando Pedroso, fala sobre a Telemedicina e o atraso estatal para regulamentação do serviço no Brasil.
No último dia 23, o Ministério da Saúde publicou uma portaria que autoriza a realização de atendimentos médicos via Telemedicina durante a pandemia do Covid-19. Com isso, a telemedicina torna-se importante ferramenta para continuidade dos tratamentos, principalmente daqueles pacientes portadores de patologias crônicas.
Na Holiste, o serviço é realizado há mais de um ano. A plataforma desenvolvida oferece um link especial que evita falhas de transmissão durante a conversa, um canal seguro que impede o vazamento de informações. Luiz Fernando enfatiza que a Telemedicina é um recurso fundamental para pacientes que precisam de acompanhamento constante.
“Ao longo do tempo ela tem mostrado sua importância, independente da epidemia do coronavírus. Nesse momento ela se tornou essencial para todo mundo, porque temos que nos prevenir e evitar o contato físico, na medida do possível. Muitos atendimentos podem ser feitos como estamos fazendo, via Telemedicina”, aponta o psiquiatra.
Confira a entrevista na íntegra:
Burocracias na regulamentação
A medida implementada em período de isolamento social é necessária para conter o avanço do coronavírus. Para Luiz Fernando, a adoção da telemedicina pode salvar vidas nesse momento, mas a demora para regulamentação não se justifica.
“Na hora do pânico todo mundo está querendo se livrar da culpa. A grande questão é outra: por que ao longo desses anos esses Órgãos criaram dificuldades para que a rede de saúde utilizasse essa ferramenta no atendimento aos pacientes?”, questiona Luiz Fernando Pedroso.
Segundo o psiquiatra, a Holiste teve a iniciativa de, independente das sub regulamentações, apostar na ferramenta por acreditar que “não se pode impedir um profissional de atender o seu paciente e de utilizar todos os recursos disponíveis para fazer o melhor ao seu paciente”.
Crescimento da demanda
Diante desse cenário, a procura pelo serviço tem aumentado. No entanto, o psiquiatra ressalta que a ferramenta complementa o atendimento presencial, mas não o substitui.
“Ela pode ser utilizada em muitos casos em que o paciente não demande exame físico ou intervenção presencial, como em casos graves de risco de suicídio ou de agitação psicomotora, entre outros. Estamos aptos a atender, e com experiência nesse tipo de trabalho”, aponta o psiquiatra.
Telemedicina Holiste
O processo é simples. Para utilizar o serviço é necessário ter acesso à internet em um dispositivo com câmera e microfone, como computador, tablet ou smartphone.
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