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Você é viciado em celular? | Entrevista André Dória

Entrevista de André Dória ao programa Band Mulher: Você é viciado em celular?

Você saiu de casa apressado para trabalho ou/ faculdade e no meio do caminho percebeu que esqueceu o celular e bateu um enorme desespero? Provavelmente essa situação já ocorreu com a maioria dos indivíduos, já que este aparelho se tornou um item essencial no dia a dia. Mas a questão é: você é viciado em celular?

De acordo com a União Internacional de Telecomunicações já são mais de 7 bilhões de aparelhos celulares ativos no mundo, sendo esta a maneira mais utilizada de acessar a internet. Com o “boom” dos smartphones, as funcionalidades do aparelho vão muito além de fazer e receber chamadas de voz, o que torna seu uso cada vez mais frequente e necessário. Redes sociais, mensagens, passando por acesso ao e-mail e internet banking, a uma gama de aplicativos para mil e uma utilidades, o celular virou item de primeira necessidade.

 

Assista a entrevista completa

 

Até quando o uso constante do celular é considerado normal?

Especialistas têm chamado a atenção para indivíduos que ultrapassam o uso considerado normal e acabam tendo prejuízos em sua vida funcional por conta disso. Em entrevista ao programa Band Mulher, André Dória, psicólogo da Holiste, falou sobre o cuidado em identificar quando o uso da tecnologia é inadequado.

“Vivemos em uma época em que somos bombardeados de estímulos o tempo todo. Então é preciso ter cuidado para não moralizarmos e nem patologizarmos demais algo que é da cultura. Muitas vezes aquele indivíduo está em uma fase de ficar mais conectado ao celular por conta do contexto em que está inserido, mas não necessariamente está com algum transtorno”.

Questionado sobre como perceber se o uso do celular está além da conta, o psicólogo enfatiza: “A forma de mensurar isso varia em cada caso. O mau estar vai ser o primeiro indicador de que aquele comportamento está causando perda na qualidade e na funcionalidade da vida daquela pessoa. Em alguns casos inclusive, a utilização da tecnologia em excesso é uma tentativa de tamponar algo que não vai bem”.

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