O ato suicida é definido como qualquer ação cometida com a intenção de pôr fim à própria vida. Antes de chegar ao ponto de atentar contra a própria vida, o indivíduo passa pelo estágio da ideação suicida, um momento de angústia e sofrimento desesperadores aos quais o indivíduo se mostra incapaz de lidar, vendo no suicídio a única maneira de dar fim à sua dor.
Segundo a OMS, o suicídio é a quarta causa de morte de jovens entre 15 e 29 anos no Brasil.
1/3 das pessoas que cometem suicídio apresentam um histórico de tentativas frustradas. Portanto, é preciso levar tanto as automutilações e tentativas à sério, buscando ajuda especializada.
PREVENÇÃO E TRATAMENTO
Quando se fala em tratamento do comportamento suicida, presume-se que exista o desenvolvimento de algumas etapas para que se chegue ao ato. Tratar as patologias psiquiatras de base é fundamental para prevenir que a doença evolua para uma tentativa de suicídio. Tratando a doença, a ideação suicida desaparece.
Mas a primeira etapa do tratamento é, com certeza, abordar o tema. É sempre difícil falar sobre suicídio; porém, não fazê-lo só aumenta o tabu, dificultando a identificação do paciente potencialmente suicida e o seu encaminhamento ao especialista.
Não se fala tanto sobre o tema porque tem-se a falsa ideia de que falar sobre ao assunto pode induzir a realização do ato, quando o contrário é mais verdadeiro. Precisa-se falar sobre o suicídio, sobre os problemas que levam ao ato. É importante que o assunto esteja presente nas conversas das pessoas e saia da esfera do tabu e do preconceito, tonando esse diálogo um meio de prevenção.
Amarelo
Desde 2014 o Brasil conta com uma campanha de conscientização sobre o suicídio: o Setembro Amarelo. A campanha tem o objetivo de alertar a população a respeito da realidade do suicídio no Brasil e no mundo, suas formas de prevenção e a importância de se falar sobre o tema.
Este ano, a Holiste escolheu dar maior visibilidade ao suicídio infantojuvenil, devido ao crescimento das estatísticas e gravidade do tema.
Suicídio Infantojuvenil: sinais para saber e agir
Saber reconhecer os sinais é o primeiro e mais importante passo para a prevenção.
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